Eu
estava em casa, deitado em minha cama, pensando em uma maneira de dizer o que
sinto para a garota dos meus sonhos, mas é tão complicado. Eu não tinha certeza
se a amava de verdade, e estava com medo de dizer algo que não fazia sentido,
tinha medo de magoá-la. Niall e Zayn estavam jogando vídeo game e competindo um
com o outro como dois cavalos em uma corrida.
-
Hey, Liam. Enquanto você pensa, milhares de pessoas morrem em todos os cantos
do mundo. - Harry disse e abriu um sorriso largo.
Eu
o encarei com um olhar assustado, e ele logo fechou o sorriso.
-
Calma cara, era só uma observação. - ele riu de novo.
-
Harry, para… - disse Niall.
-
Mas eu não to fazendo nada! - Harry fez cara de bravo.
-
Você está falando, e está me atrapalhando. - Niall disse sem tirar os olhos do
jogo.
-
Parece que você vai perder Niall. - Zayn o provocava.
Enquanto
eles discutiam eu ficava pensando, até que não aguentei mais e sai dali. Me
levantei da cama e fui até a cozinha.
2
minutos se passaram, e logo os três chegaram na cozinha e pararam em minha
frente.
-
O que ta acontecendo cara? - Harry perguntou.
-
Nada. - respondi rapidamente.
-
Você ta tão estranho e, nossa, sei lá… tão estranho. - disse Nial.
-
Desembucha! - completou Zayn.
-
Ah é que…
Louis
me interrompeu no momento em que entrou pela porta com cara de assustado.
-
Por acaso morreu alguém? - ele perguntou.
-
Ãn? - perguntei. - Que cara é essa? O que aconteceu?
-
Por que tem um monte de flores la fora? E, aqueles recadinho e tudo o mais…
-
Flores? Recadinhos? - eu disse já saindo pela porta.
Quando
cheguei lá fora, vi um bocado de flores esparramadas pelo chão e um cartão.
Rapidamente peguei o cartão e comecei a lê-lo:
"Liam,
eu sei que é estranho eu ter feito isso… Essa bagunça toda. Mas eu precisava
arranjar um modo de dizer pra você que eu o amo, mas que tava sem coragem de
dizer cara a cara. Talvez agora você me ache uma idiota e uma covarde, e eu
posso até ser, mas mesmo assim continuo te amando. E muito. Beijos, S/N."
Harry
e os outros se entreolharam e ficaram quietos. No primeiro momento eu não sabia
o que fazer, mas decidi que deveria ir até a casa dela, mas antes parei em
outro lugar para comprar algo.
Quando
cheguei na casa dela, toquei a campainha e fiquei esperando.
Ela
logo atendeu. Estava vestida com um moletom maior do que ela, que por sinal,
era meu. Um short de pijama e estava com o cabelo solto.
Ela
se auto analisou e corou.
-
Você pegou desprevenida e…
Ela
ficou em silêncio quando eu mostrei o que havia comprado.
-
Já que você me deu flores e um cartão, achei que deveria lhe dar chocolates e
um… Cartão em fora de urso. - falei e dei um sorriso.
Ela
pegou os dois de minha mãe, olhou bem o ursinho de pelúcia caramelo, que
carregava na barriga uma frase, pequena, mas muito significativa pra mim: “Te
amo”
Ela
agarrou o ursinho e ficou parada, o olhando.
-
Assim você vai fazer eu ficar com ciúmes do urso, vou me arrepender de ter dado
ele a você. - disse e em seguida sorri.
Ela
olhou bem em meus olhos, e pulou em meu colo, entrelaçando os braços em volta
do meu pescoço, me dando um abraço longo e forte.
Eu
retribui o abraço um pouco mais forte, mas logo ela se afastou.
-
Eu sei que não deveria ter feito aquilo, que coisa ridícula, dar flores a um
garoto, sabe… Eu só pensei que eu poderia tomar a iniciativa, já que a garota
sempre espera isso do garoto, mas na verdade, eu queria ser diferente, não
quero depender da sua atitude primeiro, eu queria dizer que te amava e… - ela
parou e me encarou. - Desculpa!
-
Eu te amo. - só consegui dizer isso.
Sim,
eu a amava, e ela me fez perceber isso. Eu não conseguia pensar em outra coisa
a não ser tomá-la nos braços e dizer o quanto eu a amava. E foi isso que eu
fiz.
A
abracei novamente, só que dessa vez, um abraço mais demorado. Quando me
afastei, olhei bem nos olhos dela, e repeti mais uma vez que a amava. Acariciei
seu rosto e finalmente a beijei. Dessa vez, com a certeza de que eu a amava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário