sábado, 28 de setembro de 2013

Imagine Liam Payne


Eu estava em casa, deitado em minha cama, pensando em uma maneira de dizer o que sinto para a garota dos meus sonhos, mas é tão complicado. Eu não tinha certeza se a amava de verdade, e estava com medo de dizer algo que não fazia sentido, tinha medo de magoá-la. Niall e Zayn estavam jogando vídeo game e competindo um com o outro como dois cavalos em uma corrida.
- Hey, Liam. Enquanto você pensa, milhares de pessoas morrem em todos os cantos do mundo. - Harry disse e abriu um sorriso largo.
Eu o encarei com um olhar assustado, e ele logo fechou o sorriso.
- Calma cara, era só uma observação. - ele riu de novo.
- Harry, para… - disse Niall.
- Mas eu não to fazendo nada! - Harry fez cara de bravo.
- Você está falando, e está me atrapalhando. - Niall disse sem tirar os olhos do jogo.
- Parece que você vai perder Niall. - Zayn o provocava.
Enquanto eles discutiam eu ficava pensando, até que não aguentei mais e sai dali. Me levantei da cama e fui até a cozinha.
2 minutos se passaram, e logo os três chegaram na cozinha e pararam em minha frente.
- O que ta acontecendo cara? - Harry perguntou.
- Nada. - respondi rapidamente.
- Você ta tão estranho e, nossa, sei lá… tão estranho. - disse Nial.
- Desembucha! - completou Zayn.
- Ah é que…
Louis me interrompeu no momento em que entrou pela porta com cara de assustado.
- Por acaso morreu alguém? - ele perguntou.
- Ãn? - perguntei. - Que cara é essa? O que aconteceu?
- Por que tem um monte de flores la fora? E, aqueles recadinho e tudo o mais…
- Flores? Recadinhos? - eu disse já saindo pela porta.
Quando cheguei lá fora, vi um bocado de flores esparramadas pelo chão e um cartão. Rapidamente peguei o cartão e comecei a lê-lo:
"Liam, eu sei que é estranho eu ter feito isso… Essa bagunça toda. Mas eu precisava arranjar um modo de dizer pra você que eu o amo, mas que tava sem coragem de dizer cara a cara. Talvez agora você me ache uma idiota e uma covarde, e eu posso até ser, mas mesmo assim continuo te amando. E muito. Beijos, S/N."
Harry e os outros se entreolharam e ficaram quietos. No primeiro momento eu não sabia o que fazer, mas decidi que deveria ir até a casa dela, mas antes parei em outro lugar para comprar algo.
Quando cheguei na casa dela, toquei a campainha e fiquei esperando.
Ela logo atendeu. Estava vestida com um moletom maior do que ela, que por sinal, era meu. Um short de pijama e estava com o cabelo solto.
Ela se auto analisou e corou.
- Você pegou desprevenida e…
Ela ficou em silêncio quando eu mostrei o que havia comprado.
- Já que você me deu flores e um cartão, achei que deveria lhe dar chocolates e um… Cartão em fora de urso. - falei e dei um sorriso.
Ela pegou os dois de minha mãe, olhou bem o ursinho de pelúcia caramelo, que carregava na barriga uma frase, pequena, mas muito significativa pra mim: “Te amo”
Ela agarrou o ursinho e ficou parada, o olhando.
- Assim você vai fazer eu ficar com ciúmes do urso, vou me arrepender de ter dado ele a você. - disse e em seguida sorri.
Ela olhou bem em meus olhos, e pulou em meu colo, entrelaçando os braços em volta do meu pescoço, me dando um abraço longo e forte.
Eu retribui o abraço um pouco mais forte, mas logo ela se afastou.
- Eu sei que não deveria ter feito aquilo, que coisa ridícula, dar flores a um garoto, sabe… Eu só pensei que eu poderia tomar a iniciativa, já que a garota sempre espera isso do garoto, mas na verdade, eu queria ser diferente, não quero depender da sua atitude primeiro, eu queria dizer que te amava e… - ela parou e me encarou. - Desculpa!
- Eu te amo. - só consegui dizer isso.
Sim, eu a amava, e ela me fez perceber isso. Eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser tomá-la nos braços e dizer o quanto eu a amava. E foi isso que eu fiz.
A abracei novamente, só que dessa vez, um abraço mais demorado. Quando me afastei, olhei bem nos olhos dela, e repeti mais uma vez que a amava. Acariciei seu rosto e finalmente a beijei. Dessa vez, com a certeza de que eu a amava.


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