sábado, 28 de setembro de 2013

Imagine Louis Tomlinson


Você é melhor amiga do Louis. Vocês viviam juntos, nunca se desgrudavam, mas de uns tempos pra cá você vem notando uma diferença estranhamente deprimente. Louis estava se afastando de você aos poucos, ele não lhe ligava mais, não lhe acompanhava mais nas suas caminhadas, não pedia mais para sair com você, ir a festas, ao shopping. Isso partia seu coração.
“Será que ele arrumou uma namorada e esqueceu de mim?”, você pensa, deitada em sua cama lembrando de alguns momentos com ele, quando ele a fazia passar vergonha na rua, gritando com os pombos, quando a empurrava para te irritar, quando a descabelava e depois lhe enchia de beijos no rosto. Você estava sentindo falta disso.
Então você resolve ligar para ele, mas cai na caixa postal, e você decide deixar um recado.
- Louis, onde você se meteu? Faz tempo que não falo com você, que não te vejo, aconteceu alguma coisa? Estou preocupada. Me liga, por favor, eu preciso muito falar com você. - então você desliga e se rola na cama, se cobrindo e fechando os olhos, apenas sentindo falta do seu querido amigo e dos momentos com ele.
Quando você acorda novamente já é de noite. Você olha o relógio em cima da escrivaninha de seu quarto.
- Merda! - você se levanta rapidamente olhando o relógio, que marca 21h23min.
Sua mãe ainda não chegou do trabalho, hoje ela ficaria até mais tarde, bem mais tarde, pois tinha muitas coisas a fazer por lá, e seu pai está viajando a negócios.
Você vai para a cozinha, ainda de pijama, faz pipoca e vai direto para o sofá, enrolada em seu edredom.
O filme que você está assistindo é de terror, pois não quer assistir nada que a faça chorar. O filme em si não é o que lhe assusta, você se assusta após ouvir uma batida na porta. Você pausa o filme, se levanta e vai até a porta, parando em frente a ela, olha sob o olho mágico e vê Louis, todo arrumado, todo perfeitinho, como sempre. Então sem pensar mais nada você abre a porta rapidamente e o agarra, lhe dando um abraço apertado. Ele retribui, mas não tão animado quanto você.
- O que houve? Está com algum problema? - ele pergunta um pouco frio.
- Louis… - você o abraça mais forte ainda. - Onde você se meteu? Você sumiu, e eu… Eu… Estava com saudade… Muita saudade.
Ele ainda estava agindo friamente.
- Eu estava ocupado.
- Ocupado de mais pelo jeito. Para esquecer de mim dessa forma.
- Eu não esqueci de você, foi você quem esqueceu de mim.
Você fecha a cara.
- O quê? Do que você ta falando Louis?
- Você sabe.
- Não, eu não sei! - você fala chateada.
- Eu realmente não gostaria de discutir isso com você, aqui. - ele diz mostrando com as mãos em volta de vocês.
- Entre. – você o puxa pela mão, e o toque de seus dedos a faz estremecer.
“O que há de errado comigo?”, você pensa.
- Tem alguém aqui com você? - ele pergunta.
- Não, minha mãe está no trabalho ainda e meu pai está viajando.
- Hmmm, ninguém mesmo?
- Louis, você está me ofendendo.
- Desculpe. - diz ele - Eu só pensei que…
- Então pare de pensar dessa forma. Sabe, você anda estranho comigo, parou de me ligar, você não da mais bola pra mim, você me esqueceu Louis, e eu realmente sinto falta disso, muito.
- Eu também…
- Então por que você ta agindo dessa maneira? - você pergunta calmamente.
Em nenhum momento vocês alteram o tom de voz, estão apenas conversando, como amigos em reconciliação, talvez.
- Eu estou evitando… Evitando…
- Evitando o que? A mim? - você o interrompe.
- Não, jamais. - ele responde confuso.
- Pois é exatamente o que você está fazendo, e isso machuca sabia?! Poxa, a gente sempre foi tão amigos…
- É isso que eu to evitando.
- Isso o que? - você pergunta sem entender.
- Suas palavras de sempre. “Somos amigos Louis”“Eu te amo como um irmão”. - ele diz te imitando. - ISSO machuca sabia?
- O quê? - você pergunta boquiaberta.
- Eu não a vejo como amiga, eu não a quero como amiga, e eu sei que você ta apaixonada por aquele tal de Jerry, Jemy…
- É Jeremy…
- Que seja! - ele te interrompe.
- E quem disse que eu estou apaixonada por ele?
- Ah, faça-me o favor (S/N)! Dá para ver a forma como você olha para ele. Eu percebi isso na festa da Clair semana passada.
- Então foi por isso! - você fala quase que para si mesma.
- Ãn? - ele pergunta confuso.
- Você se afastou de mim por ciúmes.
- Agora que você percebeu isso? - ele pergunta com uma expressão um pouco mais calma.
- Como é que eu ia adivinhar Louis? Você nunca demonstrou nada. Bom, pelo menos até essa última semana…
- Eu vi a garota que eu amo ficando com outro cara, como você queria que eu reagisse? - ele diz fazendo uma pausa e a olhando fixamente. - É óbvio que você não entende…
- Para! - você o interrompe.
- Eu vou embora…
- Não Louis! Fica. - você o interrompe novamente.
- Você não tem o direito de me pedir isso. - ele diz aborrecido.
- Por favor, fica aqui comigo. - você implora.
Ele vira as costas para você, pronto para sair. Mas você o interrompe segurando a mão dele delicadamente. Ele para.
- Por favor. - você pede uma última vez.
- Você acha legal fazer isso? - ele pergunta calmo.
- Fazer o que Louis? - você pergunta confusa.
- Brincar com o meu coração desse jeito?
Você ficou em silêncio e ele começou a andar em direção a porta novamente.
Você o agarrou por trás, entrelaçando os braços ao redor do corpo dele, o abraçando fortemente.
- Por favor Louis. - lágrimas se formaram em seus olhos, você não queria que ele fosse embora.
Ele tira seus braços entrelaçados nele e se vira de frente para você.
- Eu quero que você me ajude. - você diz calmamente.
Ele fica em silêncio e você continua dizendo:
- Eu quero que você me faça te amar, assim como você me ama…
- Não é uma opção. - ele te interrompe.
- Mas eu quero!
Ele apenas te abraça da forma que ele sempre costumava lhe abraçar quando você tava triste. Era reconfortante.
- Por favor. - você pede. - Eu preciso de você comigo.
O abraço dele fica mais apertado, e lentamente ele beija o topo da sua cabeça.
- Eu não tenho nada com o Jeremy, ele… Eu não quero ele Louis, eu quero você.
Louis não te soltou do abraço apertado, apenas ficou em silêncio.
- Por favor Louis, diz alguma coisa. - você quase que implorava.
- Eu te amo muito pra ignorar o que você me pede. Eu te amo muito pra simplesmente fingir que você não existe. Mas eu não quero forçar você a fazer algo que… - ele diz te olhando nos olhos.
Você o interrompe com um beijo. A sensação de ficar longe dele era terrível, e por mais que você considerasse ele como seu amigo, você achava que conseguiria aprender a gostar dele mais do que como um irmão. Você gostava da companhia dele e gostava quando ele fazia as idiotices dele, era algo do qual você nunca se cansaria.
O beijo de você foi se prolongando até que você se afasta dele.
- Nunca mais se afaste desse jeito de mim. - você disse olhando nos olhos dele.

- Nem se eu quisesse. - e então ele te deu outro beijo, mas calmo dessa vez e mais demorado.

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