quinta-feira, 26 de junho de 2014

Imagine Louis Tomlinson



Estávamos deitados no sofá. Louis conversava com minha barriga, para ser mais exata, com a sementinha que ali crescia, já estava de 5 meses, eu achava tão mágico o modo como ele já era tão carinhoso com nosso filho, seria o pai perfeito. Com toda certeza.

-Você é apenas uma saliência, ainda não nasceu, em quatro meses será trazido à vida. Você pode até ter meus cabelos, mas terá os olhos de sua mãe. Vou segurar seu corpo em minhas mãos, ser o mais gentil possível, mas por enquanto, você é uma imagem do que eu não planejei. - ele se aproximou da minha barriga como se sussurrasse - E eu sussurrarei bem baixo e não te direi nada além da verdade. Se você não está dentro de mim, vou por meu futuro em você.

-Tá vendo bebê? Você ainda nem nasceu e seu pai já é todo cheio de coisinha com você, acho que ele vai me trocar. - eu disse acariciando minha barriga.

-Você terá um sorriso como o dela, - ele continuou e me encarou sorrindo com os glóbulos azuis brilhando - e uma covinha debaixo do queixo. - ele colocou o indicador na minha covinha - Você é meu e único. Você pode por seus dedos em volta do meu polegar e segurar firme e você vai ficar bem. Você pode deitar conosco com seus pezinhos, enquanto você estiver quase dormindo vou deixar que você fique bem na minha frente por algumas semanas para que eu possa manter você seguro. - e então o inesperado aconteceu: o bebê se mexeu. - Ele se mexeu! Meu filho mexeu pra mim!

-Louis eu já disse, é uma menina. - eu bufei.

-Você quem não quis fazer ultrassom então vai sempre ser um menino pra mim.

-Até que ela nasça. - eu o encarei.

-Até que ele nasça. - me corrigiu e beijou minha barriga e subiu se deitando atrás de mim e me abraçando. - Te amo. - sussurrou no meu ouvido.

Três meses depois…

Já estava quase ficando louca naquela cama de hospital, será que demorariam para trazer meus bebês pra mim? Isso mesmo, gêmeos, um menino e uma menina. Acho que Deus sabia que eu e Lou ficaríamos discutindo sobre o sexo e para que não ficássemos tristes e decepcionados - não que fossemos gostar menos do nosso(a) filho(a), mas alguém ficaria um pouco triste.

-Olha quem chegaram. - a enfermeira chegou com meus bebês nos braços e Louis que cochilava numa das poltronas nada confortáveis que tinham no quarto se levantou e ficou ao meu lado enquanto a mulher me entregava meus bebês. - Apesar de serem prematuros, não houve necessidade de ficarem na encubadora, parabéns! Nunca vi crianças tão saudáveis! - a mulher disse sorrindo para nós - Quais serão os nomes?

-A menina se chamará Margaret, em homenagem a sua avó. - encarei Louis que sorriu largamente com os olhos marejados.

-E o menino se chamará Steven, em homenagem ao seu super-herói favorito. - ele beijou a ponta de meu nariz.

-Vou deixá-los a sós. - a mulher disse e saiu do quarto com um aceno de cabeça, Lou se deitou ao meu lado na cama do quarto.

-Vocês eram apenas uma saliência que não tinha nascido, três meses e então nasceram, antes do planejado, vale ressaltar, - riu encarando os dois pequenos que mexiam os bracinhos enquanto em nossos colos - e eu já amo vocês como um louco. Se um dia eu perder vocês, eu cometo suicídio. - ele sussurrou já chorando e eu agradeci a Deus por ter aquele homem comigo.

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